Objetivo do Trabalho

Este trabalho teve como objetivo realizar uma pesquisa bibliográfica para compreender o processo de Inclusão Digital. Além disso, foi possível observar a Sociedade da informação, cujo método de ensino é repleto de tecnologias. A partir deste trabalho também foi possível compreender a importância do uso do computador e de outras tecnologias na educação, além da influência da Internet. Cabe ressaltar que a preparação dos professores para essa nova maneira de ensinar é essencial. Pois ao longo deste trabalho foi possível ver que as pessoas “incluídas socialmente” estão mais preparadas para o mercado de trabalho.

Além disso, o trabalho se baseará nas vantagens, desafios e possíveis soluções para a Inclusão Digital e claro a participação de forma efetiva dos membros interessados, visando um maior proveito, buscando aproveitar todas as experiências vividas e compartilhadas.

Dissertação

A sociedade como um todo sempre sofreu uma grande diferenciação social, onde os mais abastados sempre tiveram as melhores oportunidades. Com a chegada da era digital, e com a internet das coisas mudaram um pouco isso.

Pessoas de todo o mundo conseguiu ter acesso a um instrumento comum: informação! Seja ele negro, pobre e rico sempre que disponível em sua comunidade tiveram acesso à internet. Daí surge a inclusão digital, onde todos que tivessem interesse poderiam se dar a oportunidade, desde a África, até a Antártida de obtê-la, tendo assim a chance de ter um pouco mais de dignidade.

Sim, a inclusão digital é exatamente isso. Dá oportunidade a idosos ou pessoas de menor poder aquisitivo, pessoas com alguma deficiência intelectual, motora ou auditiva para que essas possam ter, acesso a essa informação, e fiquem conectados ao mundo que oferece infinitas oportunidades. Entretanto, pelo que parece muitos líderes políticos não tem interesse que seus povos obtenham esse instrumento tão necessário ao povo.

Colocamos essa questão em pauta porque pouco se faz, para a melhoria da difusão da inclusão digital, especialmente, entre a população mais carente. Com o aumento do dólar os equipamentos eletrônicos como tabletes, notebook e computadores são cada vez mais inacessíveis a essa população. Falta, então, políticas sociais que possibilite que o público alvo da inclusão tenha acesso a esses equipamentos, e com isso possam ter uma inclusão digital.

Aqui no brasil é muito mais difícil especialmente nas regiões norte e nordeste. As pesquisas mostram que 3 de 10 não são capazes de avaliar um texto de forma funcional. Isso mostra que é imprescindível que essas pessoas tenham acesso a uma boa instrução escolar. E essa instrução deve incluir o conhecimento básico em informática, por que enquanto a taxa de analfabetismo no brasil ainda chega à casa de 11 milhões, o analfabetismo digital é muito mais. Essas pessoas não sabem o que é wi-fi, não tem e-mail e tão pouco sabem o que é um smartphone, e mesmo aqueles que possuem um aparelho eletrônico não sabem nem para que servem. Infelizmente, essa realidade só mudará quando for implantado uma política pública séria sobre essa questão, pois a inclusão digital é hoje indispensável para a inclusão social.

Em uma primeira análise, deve-se ressaltar também que a principal dificuldade é a criação de projetos públicos que viabilizem a inclusão digital no brasil, devendo ser implantadas principalmente nas escolas, para assim facilitarem o aprendizado de muitos alunos. O problema é que o investimento nessa área é muito escasso, então de certa forma o governo não está resolvendo esse problema e sim o adiando, como a nossa saúde, segurança e educação. Isso só irá mudar quando o nosso governo mobilizar a área pública de forma satisfatória, o que está acontecendo totalmente o contrário pois os investimentos feitos pelo governo na verdade são realizados na área privada, prejudicando assim o andamento do nosso país não somente nesse âmbito de inclusão digital, mas também em outras áreas que poderiam ajudar drasticamente para a igualdade social e consequentemente, em melhores condições de vida para os brasileiros.

Ademais, é essencial apontar a falta de intermediários para levar informação e o acesso por aparelhos móveis como impulsionador da exclusão digital. Isso acontece porque, os filtros de qualidade, para se levar a informação, estão mais fracos, já que o acesso digital depende de capacitação e ferramentas para filtrar o que é confiável. De acordo com relatório da consultoria McKinsey & Company analisou um estudo da Google que mostrou que o padrão de acesso brasileiro em aplicativos de mensagens é de 83%, redes sociais é de 56% e em leitura de notícias e mecanismos de busca é de 54%.

Juntando essas informações, podemos encontrar um cenário perigoso. Especialistas apontam que o fenômeno pode deixar os brasileiros mais vulneráveis às Fake News. O motivo disso acontecer é, primeiro, há os consumidores dessas informações, que, apesar de terem acesso às redes sociais, possuem um plano de dados limitado para acessar alguma checagem de informações, ficando suscetível a manipulação. Segundo, na era da informação, há empresas que coletam e analisam dados de comportamento das pessoas, gerando informações precisas sobre qual a melhor forma de influenciá-los.

Por isso, é essencial, que cada vez mais as pessoas estarem no ambiente digital. Para isso, nada impede que nós, como indivíduos, sejamos parte da solução, por exemplo, podemos doar aparelhos eletrônicos que não mais usam, para que pessoas de baixa renda possam utilizar em atividades online. Exigir do governo políticas voltadas para o setor o educacional, propondo que a capacitação seja feita priorizando habilidades mais simples e de maior impacto, como procurar e consumir conteúdos de qualidade. Assim, pode ser usado para desenvolver conhecimento e gerar renda.

Podemos também frisar a questão referente ao impacto da inclusão digital nas camadas mais carentes da população em geral, que dá a fotografia atual de momento: muitas pessoas que não tem acesso à inclusão digital na sua plenitude, faz a diferença de forma negativa, pois ficam isoladas digitalmente falando.

Quando pessoas não tem acesso à internet e todas as suas facilidades, cria-se uma espécie de discriminação digital. Hoje em dia, para se ter um acesso à internet, é necessário se ter um computador, que é algo caro, acesso à internet, que também não é tão acessível dependendo do lugar. Fora isso, temos pessoas que não sabem usar essa tecnologia, pois não foram ensinadas. São analfabetos funcionais, literalmente. Têm dificuldades de operar um caixa eletrônico, acessar as mídias sociais, preferem fazer pedidos fazendo ligação, porque não sabem operar o smartfone, ou seja, precisam receber treinamentos, de acordo com suas dificuldades, para assim começar a navegar nesse mundo cheio de oportunidades.

Outro fator que pode influenciar de forma positiva é o poder público, tanto estado, governos e municípios têm sua parcela de ajuda nessa história, não podem se furtar do seu papel importantíssimo nessa batalha da inclusão digital. Esses entes, juntos (sociedade civil, ong´s e poder público), podem promover ações conjuntas como por exemplo: proporcionar acesso a treinamentos, financiar a compra de produtos de informática no geral e o acesso a estrutura para treinamento. Ong´s podem ajudar trabalhando diretamente com essas pessoas, fornecendo suas sedes para abrigar essas pessoas e assim passar esses conhecimentos necessários.

De acordo com nossa pesquisa, o brasil ainda está muito atrás em questões básicas de inclusão digital, justamente pela desigualdade econômica no país e a falta de incentivo do estado. Segundo uma pesquisa do IBGE, em 2018, 45,9 milhões de brasileiros não tem acesso à internet, segundo os dados, 25% acham o serviço caro e 34,7% não sabem usar a internet. Dessa forma, precisamos principalmente de educação, incentivar nossas crianças desde pequenas, a saber, usar a internet a seu próprio favor, não só como um meio de diversão e entretenimento, começando no próprio Ensino Fundamental ii (6º ano ao 9 ano), como matéria tão importante quanto qualquer outra. Em relação à internet ser cara, para ter uma diminuição de preços precisamos de um mercado mais livre e com mais concorrência com grandes empresas provedoras de internet, o monopólio de grandes empresas mante o preço que elas “querem”.

Com a análise dos principais autores sobre o tema inclusão digital e sua correspondência à inclusão social, retrata que a inclusão digital e decorrência natural do desenvolvimento isolado do indivíduo com uso da tecnologia e não se aplica a inclusão social, não sendo por si só uma transformação social, mas um elemento necessário para inclusão social.

O tema da inclusão social e digital tem sido alvo de inúmeros debates no meio acadêmico, no mundo empresarial e no governo. As ações desses projetos têm sido divulgadas, discutidas e recebidas pela sociedade. No entanto, existe uma lacuna do destino que seguiu os participantes do programa de inclusão social e digital. Podemos dizer que se tornaram digitalmente incluídos, ou então, da mesma forma, pode-se dizer que se tornaram socialmente incluídos? Esses projetos atingiram os seus objetivos iniciais e quanto aos objetivos propostos?

Com base no conteúdo disposto na internet, relacionamos uma revisão dos principais autores interessados no tema, que discute modelos de avaliação de projetos de inclusão digital e seu impacto enquanto a inclusão social.

Hoje vivenciamos em um mundo conectado por meio da tecnologia. Simples tarefas do dia, por exemplo: comunicar, trabalhar, estudar e interagir se utiliza dessas ferramentas, seja ela um celular ou computador, o conhecimento mais simples se faz necessário. Os cidadãos já interagem com a Tecnologia da Informação e Comunicação – TICs. Diante de uma situação como essa, aprender a lidar com as TICs é algo de suma importância. Esse novo cenário mundial, foi criado no brasil, o programa ''sociedade de informação''.

É notório que no Brasil as tecnologias da informação ganham cada vez mais prestígio e sua utilização está cada vez mais presente em nosso cotidiano. A despeito da popularização da tecnologia, o acesso à internet e a inclusão digital veem sendoquestionadas.

Dentre os fatores, destacam-se a falta de infraestrutura e a desigualdade social, que estão diretamente ligados à exclusão digital. Nesse contexto, lugares que não possui saneamento básico ou população alfabetizada, por exemplo, tornam-se excluídos do mundo tecnológico. Acrescenta-se ainda, o fato de que os produtos tecnológicos nem sempre são acessíveis às populações de baixa renda, bem como a falta de capacitação dos usuários digitais complementa a exclusão. Uma vez que possuir um computador não é o suficiente, sendo imprescindível que o usuário saiba usá-lo de forma eficiente.

Segundo o diretor do Centro de Informações das Nações Unidas do Rio de Janeiro, Maurizio Giuliano, a inclusão social precisa eliminar as desigualdades sociais, sendo que o acesso precisa ser sustentável e equitativo.

Como consequência da exclusão digital, observa-se que as pessoas com uma posição econômica desprivilegiada são excluídas digitalmente. Outro reflexo possível é a dificuldade de acesso ao mercado de trabalho, tendo em vista a importância do conhecimento em informática nas habilidades curriculares.

Dessa forma, é necessário investir em políticas de inclusão digital, na capacitação de usuários e na criação de pontos de acesso à internet em comunidades carentes a fim de que tenhamos uma verdadeira inclusão digital e a difusão dos meios tecnológicos para toda a população brasileira.

Quais são as principais dificuldades em promover a Inclusão Digital?

DESAFIOS DA INCLUSÃO DIGITAL NA PANDEMIA

Se tratando de inclusão digital na pandemia, alguns dos principais desafios enfrentados por todos os envolvidos no setor educacional são:

Para os Alunos

Algumas pesquisas feitas durante a pandemia nos mostram a gravidade da situação, especialmente com a desigualdade social.

Segundo a Opinion Box, 54% dos alunos de escolas públicas não conseguiram fazer as aulas online. Se comparado com instituições de ensino particulares, esse número cai para 32% dos estudantes.

Outra pesquisa, esta realizada pela Pearson, nos revela que 9 em cada 10 estudantes dizem não ter acesso à tecnologia necessária para estudar online de maneira efetiva.

Uma das razões para isso, sem dúvidas, pode ser a acessibilidade, visto que, de acordo com a Undime, 46% dos alunos acessam os conteúdos das aulas apenas pelo celular.

Como citado, o cenário de desigualdade e a falta de condições favoráveis para continuação das aulas online em todo o país desencadeia problemas no presente que serão refletidos no futuro.

Com essa realidade, teremos estudantes no ensino superior menos preparados e, no mercado de trabalho, profissionais cada vez menos qualificados. Nestas circunstâncias, toda a sociedade perde em desenvolvimento e retornos econômicos.

Para os Professores

Os professores também foram diretamente afetados pela pandemia e têm enfrentado desafios no quesito inclusão digital.

Uma pesquisa realizada pela Nova Escola, no ano passado, nos revela que 64% das instituições estavam preocupadas em garantir o devido acesso à tecnologia ao corpo docente.

Dentre outras dificuldades apontadas no levantamento estão: acompanhar a presença dos alunos e o processo de aprendizagem a distância (54,7%), orientar familiares (54,7%) e planejar as atividades das aulas (49,3%).

Com a necessidade de readaptação, os docentes não estavam totalmente preparados para lidar com as novas tecnologias, tanto em questão de conhecimento sobre as ferramentas, quanto em relação à infraestrutura tecnológica que tinham à disposição.

INCLUSÃO DIGITAL NO BRASIL: EM QUE ESTÁGIO DESSE PROCESSO ESTAMOS?

Os desafios para a inclusão digital no Brasil

Os desafios se tornam complexos exatamente pelas inúmeras realidades dentro do país. Políticas públicas pensadas para uma cidade podem ser bem diferentes dependendo da região do país.

É possível exemplificar no setor de educação. Vamos imaginar 3 tipos diferentes de estudantes:

Primeiro, José, que mora na zona rural de uma cidade no interior do Pará. Na cidade de José, quase não tem sinal de internet. Isso ocorre porque o município não tem uma infraestrutura de energia adequada. Na maior parte da cidade sequer existe energia elétrica.

Segundo, Gustavo, residente da cidade no interior da Bahia. Gustavo até tem uma rede disponível na sua cidade, mas não pode arcar com os custos do pacote de banda larga. Para realizar as atividades escolares, precisa se contentar com seu celular. Mas tem enormes dificuldades para realizar os trabalhos e fazer pesquisas.

E por último, o Paulo, morador da periferia da região metropolitana de São Paulo, possui uma rede disponível, mas nem sempre ela funciona. Além disso, não há ninguém para ensiná-lo sobre como aproveitar as oportunidades de acesso à internet.

Essas três histórias sintetizam os maiores problemas encontrados no Brasil:

  1. Infraestrutura: muitos lugares têm problemas para ter uma rede adequada de internet;

  2. Custo desproporcional: o custo dos pacotes ou equipamentos é muito elevado;

  3. Falta de treinamento: parte significativa dos estudantes – e professores – não tem conhecimento para o acesso.

Pesquisas

Pesquisa 1

  • O que é Inclusão Digital?
  • Quais são os pilares da Inclusão Digital?

Pesquisa 2

  • Como a Inclusão Digital pode ajudar na Inclusão Social? E como alcançar a inclusão no Brasil?

Pesquisa 3

  • Qual a principal ideia da Inclusão Digital?
  • Quais são os desafios da Inclusão Digital no Brasil?

Pesquisa 5

  • Como garantir a Inclusão Digital no Brasil?
  • Quais são as ações governamentais para levar a Inclusão Digital a todos os cidadãos?